sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Ministério Pastoral Bíblico


Texto: Pv 27-23-27

I.C.T.: O autor de provérbios fala sobre o trabalho do pastor na palestina.

Tese: O ministério pastoral tem sua didática maior no trabalho do pastor na palestina, sendo este um reflexo do outro, porém com o cuidado mais intenso de Deus.

O.G.: Ético

O.E.: Quero que meus ouvintes, após ouvirem a mensagem, seja fiel no exercício do ministério pastoral segundo a Bíblia.

Esboço:
Introdução
F.T.: Analisando o ministério do pastor palestino podemos ver o reflexo no ministério pastoral, porque o pastor é aquele que...
1 - Remove o feno para que surja alimento novo! (25a)
2 - Retira as ervas e os carrapichos - (25b)
3 - cuida de cada ovelha - (23b)
4 - Conhece suas ovelhas (23a).
Conclusão

Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO

Pastorear é um ofício bastante difícil, principalmente quando o olhamos sob a luz das passagens bíblicas que revelam o trabalho do pastor.
Nelas encontramos verdades incontestáveis sobre o ministério pastoral. O pastor é aquele que está sempre ao lado de suas ovelhas, seja de dia ou de noite, praticamente não tem descanso, seja na igreja ou no lar, lá está ele a pastorear.
Mas qual será a sua recompensa? Ter a glória de ser pregado em uma cruz de cabeça para baixo como o pastor de Hermas, Pedro? Ou ser serrado pelo meio como Isaías?
Seja qual a for a adversidade enfrentada pelo pastor ele está ali confiado no Senhor e na maioria das vezes sem ninguém, humanamente falando, a auxilia-lo. Somente encontra descanso em Deus e na família.
É alguém que é espelho para suas ovelhas, por isso, como disse o pastor Sérgio, vive em grande conflito, tendo que conviver com personalidades dentro de si: “(1)o que ele pensa que é; (2)o que seu rebanho imagina que ele é; (3)e o que Deus sabe que ele é”[1]; e ainda poderia acrescentar, que ele convive com (4)o que a sociedade acha que ele é.
Diante disso percebemos quanto faz-se necessário pastores que amem ao Senhor, amem seu rebanho, e amem a si mesmos e a família. Lembrando que terá de sofrer, pois não é o servo maior do que o seu Senhor.
Iremos meditar nesta noite sobre o tema: O MINISTÉRIO PASTORAL. Para tanto que convidar os amados irmãos a abrirem suas Bíblias em Provérbios no capítulo vinte e sete, versículos vinte e três a vinte e sete... 

“(23)Procura conhecer o estado das tuas ovelhas, e cuida dos teus rebanhos, (24)porque as riquezas não duram sempre, nem a coroa de geração em geração. (25)Quando, removido o feno, aparecerem os renovos e se recolherem as ervas dos montes, (26)então os cordeiros te darão as vestes, os bodes o preço do campo, (27)e as cabras leite em abundância para teu alimento, para alimento da tua casa, e para sustento das tuas servas” .
(Pv 27.23-27)

Parece-me que os grandes homens de Deus em Israel, e que guiaram o Seu povo, eram pastores, tinham este ofício. Algo como que didático, onde o Senhor ensinava-os a difícil tarefa da liderança. No cuidado das ovelhas um reflexo do cuidado que deveria ter para com o povo de Israel, povo de Deus.
“... Abel foi pastor de Ovelhas...” (4.2). “Era Abraão muito rico em gados...” (13.2). “Contenderam os pastores de Ló e Abraão” (Gn 13.5). Isaque “possuia ovelhas e bois...” (Gn 21.14). Jacó também era pastor de ovelhas (Gn 29.3,7-10). “Disse-lhes Jacó: Tu sabes... como cuidei do teu gado” (Gn 30.29, 41,43). “... José... apascentava o rebanho com seus irmãos...” (Gn 37.2).
Os patriarcas em geral eram pastores de ovelhas que cuidavam de seus rebanhos.
Jó era pastor, e possuía gados em abundância (Jó 1.3).
Qual era o ofício de Moisés? Porventura não seria apascentar ovelhas (Êx 3.1)?
Que direis de Davi, o grande rei de Israel? Este também era pastor de ovelhas (1 Sm 17.34,35). E foi ali neste ofício que aprendeu o que precisava para ser o grande rei que foi.
O trabalho do pastor é perigoso, difícil, mas gratificante!
O profeta que mais tratou sobre o descaso social foi Amós, que também era pastor de ovelhas (Am 1.1,2).
Essa figura tão poética não poderia deixar de exemplificar o que o pastor cristão deve fazer com respeito ao povo. “Segue as pisadas das ovelhas, e apascenta tuas cabras junto á morada dos pastores” (Ct 1.8), diz o autor de cantares.
“A imagem do pastor está profundamente enraizada na linguagem e nas imagens bíblicas. Não podia ser de outro modo. A maior parte da Judéia é uma planície central. Se estende desde Betel até Hebrom, cobrindo 56 km. Sua extensão é de 22 a 27 km. A maior parte do terreno é rochoso e desnivelado. Portanto, e como é natural, Judéia é uma região muito mais dedicada ao pastoreio que a agricultura. De modo que resultava a inevitável imagem mais presente da zona montanhosa da Judéia era o pastor. A vida do pastor palestino era muito dura. Na palestina, nenhum rebanho pastava sem um pastor, e este nunca está fora de seu posto. Há pouco pasto e ovelhas se vão mui longe. Não há cercas protetoras e é necessário cuidar dos animais todo o tempo. A ambos os lados da estreita planície, o terreno se confunde com o deserto rochoso e sempre é possível que as ovelhas se desviem e se percam. O trabalho dos pastores era constante e perigoso posto, que, ademais, deviam proteger a seus rebanhos dos animais selvagens, em particular contra os lobos, e sempre havia ladrões e assaltantes dispostos a roubar as ovelhas. Ser George Adam Smith, que viajou pela Palestina, escreve: ‘Em cima de algum monte se escuta o grito das hienas durante a noite, quando está com insônia, a olhos fixos no horizonte, açoitado pelo clima, apoiado sobre seu bastão e cuidando das ovelhas dispersas, cada uma das quais ocupa um lugar em seu coração, se entende por que o pastor da Judéia chegou a ocupar o primeiro lugar na história de seu povo; porque deram seu nome ao rei e converteram no símbolo da providência; porque Cristo o tomou como exemplo de renúncia’. A vigilância constante, a coragem ilimitada, o amor paciente que tinha por seu rebanho, eram as virtudes necessárias do pastor”.[2]
Este era o pastor em Israel uma figura que tinha alta preeminência neste povo.
O pastor palestino tinha diferentes hábitos de outros pastores de outras regiões, e isto se deve à geografia onde estava inserido tal pastor.

F.T.: Analisando o ministério do pastor palestino podemos ver o reflexo no ministério pastoral, porque o pastor é aquele que...

1 - Remove o feno para que surja alimento novo! - “Quando, removido o feno(restolho), aparecerem os renovos...” (25a)

“Nas colheitas ou no fim delas, fica sempre o que se chama de restolho, o que cai das hastes do trigo, cevada ou centeio, bem como as partes rentes ao chão, de onde foi cortado o cereal. Este restolho forma mesmo uma camada, que serve para conservar a umidade do solo contra as geadas do inverno... Passado o inverno, ao começar a despontar a primavera, limpo o campo, os gados encontram pastagens em abundância, o que propícia a procriação e a riqueza do fazendeiro”.[3]
A labuta no ministério é grande. O pastor é aquele que consegue suas mensagens de joelhos na presença do Senhor, e com Seu auxílio, pelos comentários e estudos que faz, de não menos que quatro horas de preparo por mensagem, ainda leva de muitos o chamado de preguiçoso, ou coisa pior.
Porém o apóstolo Paulo diz a Timóteo que: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino... E ainda: Digno é o trabalhador do seu salário” (1 Tm 5.17,18).
O pastor deve traz o alimento fresco pensando em cada ovelha em especial. Limpa para que haja alimento novo, para as folhas venham a se renovar, e elas venham a se deleitar na Verdade das Escrituras.
Muitos querem renovação, porém a própria palavra se renova de dia em dia. Precisamos é lê-la, precisamos é praticá-la, precisamos é ouvir ao pastor com aquilo que Deus tem lhe falado.

F.T.: Analisando o ministério do pastor palestino podemos ver ainda o reflexo no ministério pastoral, porque o pastor é aquele que...

2 - Retira as ervas e os carrapichos - “... e se recolherem as ervas dos montes” (25b)

Neste texto está aqui a verdade onde o pastor retirava as ervas para alimento de seu rebanho. Este fazia a seleção entre a boa e a má. Mas quando medito sobre ervas lembro-me logo dos carrapichos.
Nas longas viagens por pastos verdejantes as ovelhas poderiam encher-se de carrapichos, e o pastor com todo cuidado e carinho retira-os das suas ovelhas. Na igreja também não é diferente estamos numa longa caminhada rumo a pastos verdejantes, e os carrapichos estão aí. E o pastor deve retirá-los de suas ovelhas. São doutrinas perniciosas, que distanciam as pessoas do evangelho, são pessoas que conhecem pela TV programas que falam de um evangelho de prosperidade, falam de uma vida hedonista[4], daí muitos não permanecerem numa igreja, mas mudam de igreja como quem troca de roupa. Esta é a igreja pós-moderna, este é um dos dificílimos desafios do pastor!
Uns dizem: “Você não nasceu para ser cauda, e sim cabeça”. E isto não poucas vezes com um ar de autoridade profética, distorcem a palavra de Deus são amante de si mesmos e trazem para a resposanbilidade que foi outorgada por Deus ao pastor.
Sabemos que todos são sacerdotes, e devem levar outros a Cristo, porém, Deus em seu conselho, levanta homens que devem estar à frente do seu povo guiando-os.
“Arão e Miriã eram os irmãos mais velhos de Moisés. Portanto, em casa, Moisés deveria se sujeitar à autoridade deles. Mas na vocação e no trabalho de Deus eles deveriam se sujeitar à autoridade de Moisés. Eles não gostaram da mulher etíope com quem Moisés se casou, por isso murmuraram contra Moisés... Os etíopes são africanos e, descendentes de Cão. Moisés não deveria ter-se casado com esta mulher etíope.... quando Miriam abriu a boca para difamar, tocou na obra de Deus , pondo em dúvida a posição de Moisés”.[5]
Miriam e Arão não queriam mais que Moisés estivesse na liderança do povo. E então disseram isto a ele, e quando foram comparecer diante de Deus, juntamente com Moisés, achavam que Deus lhe daria razão, porém Miriã ficou leprosa. Por que isto, porque eles quebraram o princípio de autoridade de Moisés, dado por Deus. O que Moisés faz? Ele intercede ao Senhor por sua irmã e ela depois de ficar sete dias fora do arraial por disciplina de Deus, volta para ele e então Israel pôde levantar acampamento.
O pastor tem que tirar os carrapichos teológicos do seu meio, tem que tirar coisas que estào atrapalhando no bom andamento da igreja.
Se tem algum membro com carrapicho, com erva daninha, ou uma “tiririca”, o pastor irá limpá-lo, até que este venha a ser restaurado, como no caso de Miriã. E se o problema forem daninhas teológicas é papel do pastor tirá-las do meio de seu redil de ovelhas. Por isso fique atento, e ouça o que seu pastor está dizendo. Pois ele lhe ama, e não quer que voc6e permaneça do jeito que está.

F.T.: Analisando o ministério do pastor palestino podemos outro reflexo no ministério pastoral, porque o pastor é aquele que...

3 - cuida de cada ovelha - “... e cuida dos teus rebanhos” (23b)

A carta aos Hebreus traz-nos uma importante exortação quanto a este por menor: “Obedecei aos vossos guias (pastores), e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Heb 13.17). Esta é a verdade e não há como fugir! Barclay comenta este versículo: “Aqui o autor estabelece o dever da congregação para com seus condutores[6] estejam presentes ou ausentes. Tem de obedecer aos condutores presentes. Uma igreja é uma democracia, mas não uma democracia enlouquecida; deve prestar obediência aos condutores que foram eleitos como seus guias. Esta obediência não tem como objetivo gratificar o sentido de poder dos mesmos ou incrementar seu prestígio. Se tem de obedecer para que ao final do dia os dirigentes vejam que não perderam nenhuma das almas encomendadas a seu cuidado e a seu cargo. A maior alegria do condutor de uma comunidade cristã é ver aqueles a quem conduz estejam afirmados no caminho cristão. Como escrevia João: ‘Não tenho eu maior gozo que este, o ouvir que meus filhos andam na verdade” (3 Jo 4.). A maior tristeza do condutor de uma comunidade cristã é que aqueles a quem conduz se apartem do caminho de Deus. Para o condutor ausente o dever da congregação é orar. Sempre é um dever cristão levar a nossos entes amados ausentes ante o trono da graça divina. É um dever cristão recordar diariamente ante Deus a todos os que tem a responsabilidade de dirigir e as autoridades. Quando Mr. Baldwin foi designado Primeiro Ministro da Grã Bretanha, seus amigos se apinharam ao seu redor para felicita-lo. Sua resposta às felicitações foi: ‘Não são vossas felicitações o que necessito; são vossas orações”. Devemos render respeito e obediência aos que tem autoridade sobre nós quando estão presentes; se estão ausentes devemos recordar-nos sempre em nossas orações”.[7] É dever do pastor falar às suas ovelhas sobre a obediência devida aos líderes, condutores, pastores. Lembrando-lhes de toda a verdade de Deus.
Mostre à suas igreja que devemos como servos do Senhor, como ovelhas do pastor, obedecer! Não quer dizer uma obediência cega, mas sim na certeza de que ele é alguém que zela por você, pela sua alma. Ele é diligente, experiente, e sabe como cuidar de você. É certo que não sabe tudo, porém, está aprendendo cada dia mais e mais, pela convivência, o que é preciso para cuidar melhor de você.
O pastor “está sempre alerta contra os inimigos cruéis, contra as doenças e os parasitas a que as ovelhas são tão suscetíveis”.[8]

F.T.: Analisando o ministério do pastor palestino podemos ver o reflexo no ministério pastoral, porque o pastor é aquele que... 


4 - Conhece suas ovelhas - “Procura conhecer o estado das tuas ovelhas...” (23a).

Já atendeu a um telefonema onde a pessoa perguntasse: Você sabe quem está falando? e você não soubesse? Porém quando alguém que nós conhecemos, já de muitas coversas ao telefone, identificamos logo a sua voz, e ele a nossa.
Isto é que acontece com o pastor! Pelo cuidado de suas ovelhas conhece a sua voz. E muitos mais. Conhece os problemas. Dificuldades. Lutas do dia a dia.
Jesus diz que “... o Bom Pastor conhece as suas ovelhas, e elas o conhecem...” (Jo 10.14). Isto é relacionamento interpessoal.
O pastor sai de onde está e vai até a sua ovelha para saber o seu estado.
À vezes ele pode ser mal interpretado, tipo: Você é um intrometido. Ou então: Lá vem o pastor... Mas este é o seu ofício! Sua vida! Outro não faz isto, somente o pastor! Pois esta é sua vocação, o seu chamado!
Do outro lado do conhecimento do estado das ovelhas pelo está o conhecimento do estado do pastor pelas ovelhas.
Você conhece o seu pastor? A sua família? Ora por eles? Conhece a sua “voz”?
Lembro-me de uma vez em que participei em BH de um culto diferente, onde o tema era: Conhecendo o coração do pastor! este culto foi promovido pela gruo de intercessão da igreja. Naquela época o pastor estava passando por uma dificuldade muito grande, pois suas esposa estava com câncer, e isto o balou muito. Porém lá estva aeste grupo segurando as cordas, segurando as mãos daquele pastor amado e querido por sua igreja.
Porcura conhecer o coração do seu pastor. “Lembrai-vos dos vossos pastores...” (Heb 13.7a) e obedecei!

Conclusão:

Diante do que vimos precisa dizer que o pastor ama as suas ovelhas? Precisa dizer que faria todo o possível para salvá-las? Paulo diz que pudesse desejaria “... ser anátema, separado de Deus, por amor de seus irmãos...” (Rm 9.3). Moisés também expressou isto ao falar com Senhor após o povo ter pecado, fazendo um bezerro de ouro. Intercede ao Senhor, até ao ponto de não fazer questão da sua salvação, por amor aos seus liderados: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Êx 32.32). Quem além do pastor faria tal oração, dando a sua salvação em troca, se fosse possível, para salvar as suas oevlhas? Este é o coração do pastor: abnegado, autruísta, dedicado.
“Há dificuldades, mas nunca insuperáveis. Eis o rodapé da Bíblia Pastoral: ‘A vida de Paulo parece frustração e fracasso diante do êxito que os novos mestres de doutrina conseguem. O prestígio fácil, porém, não é sinal de evangelho autêntico. Este provoca sempre conflitos e perseguições, fazendo que a testemunha participe do caminho de Jesus em direção à morte e à ressurreição”.[9] O próprio Jesus disse que “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo acima do seu senhor. Basta a discípulo ser como o seu mestre, e ao servo como o seu senhor...” (Mt 10.2,25a). Se o perseguir, o que dizer dos pastores que pregam a verdade?
Ser pastor é algo tão sublime que o próprio Deus se distingue entre o seu povo assim: “Eu Sou o Seu Pastor”. E o Senhor Jesus também nos declara ser o “Bom Pastor... que dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11).
Hoje “Deus chama o pastor para cuidar do rebanho, exercendo... atividades, relacionadas especialmente com uma igreja local...”[10]
Foram os pastores que tiveram o privilégio de ouvir do nascimento do Salvador e ainda como se não bastasse esta dádiva, viram uma milícia celestial glorificando a Deus.
Não bastasse tal percepção da glória daquela visão angelical, forma ver de perto o Salvador: “Vendo-o, divulgaram a apalavra que... lhes fora dita” (Lc 12.17). E “todos os que ouviram maravilhavam-se do que os pastores lhes diziam” (Lc 12.19). Por que isto?
Os pastores tiveram o privilégio de saberem do nascimento do Salvador e foram incumbidos de anunciar as boas novas. Pastor não deixe de buscar em Deus o que for preciso para a alegria e consolo de seu povo. Diga-lhes com alegria daquilo que o Senhor tem manifestado a você. Ore, leve deste manancial da verdade, de águas puras, cristalinas, e doces, que lavam e santificam o pior dos pecadores (Ef 5.26). Dê glórias a deus por este privilégio, pelas dádivas do ministério em Cristo Jesus.
Lembre-se de quando Senhor lhe chamou... Será que ainda pode ouvi-lO dizer?
"E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro:... Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão... Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas... Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21.15-17). Por amor a Pedro lhe deu uma tarefa: “Se me amas”, disse Jesus, “entrega tua vida a apascentar as ovelhas e os cordeiros do meu rebanho”.[11] Pois só podemos demonstrar que amamos a Jesus amando a outros. Pedro “quizá não escrevia nem pensava como João, tão pouco viajava ou vivia lãs mesmas aventuras que Paulo, mas tinha a enorme honra e a preciosa tarefa de ser pastor das ovelhas de Cristo”.[12]
O Pastor palestino é um reflexo do ministério pastoral porque, o pastor é aquele que:
1 - Remove o feno para que surja alimento novo;
2 - Retira as ervas e os carrapichos;
3 - cuida de cada ovelha;
4 - Conhece suas ovelhas.
Lembro-me de uma frase que um o Pastor Roberto, disse: “As pessoas que nos inspiram tem a responsabilidade serem excelentes”.
Pastor seja excelente! Seja o melhor no seu ofício, não para impressionar a homens, mas sim para engrandecer o nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Pregue a Jesus Cristo! Seu ministério terrenal! Sua encarnação! Sua morte! Seu sacrifício! Sua ressurreição! Sua glorificação! Sua intercessão! Não negue nenhuma dessas verdades ao seu povo!
“O verdadeiro condutor da igreja prega a Cristo e desta maneira leva aos homens até Cristo; não chama a atenção para si, senão sobre a pessoa de Jesus Cristo. Leslie Weatherhead nos narra a história de um adolescente, que freqüentava escola pública, que deciciu entrar no ministério. Perguntaram-lhe quando havia assumido esta decisão. Respondeu-lhes que ao ouvir um sermão na capela da escola. Queriam saber do nome do pregador, mas não se recoradava do nome; a única coisa que lembrava era que esse pregador lhe havia mostrado a Jesus. O dever do verdadeiro pregador é desaparecer para que Cristo apareça ante os homens.[13]
“... podemos seguir os passos de Pedro. Podemos não ser capazes de pensar como João nem de viajar pelo mundo como Paulo, mas cada um de nós pode evitar que outro se perca pelo caminho e cada um de nós podemos nutrir aos cordeiros de Cristo com o alimento da Palavra de Deus”.[14]

Referências Bibliográficas


AMORESE, Rubens Martins. Icabode; Da Mente de Cristo à Consciência Moderna. Viçosa: Ultimato, 1998. 224 p.


BAILEY, Kenneth. A Poesia e o Camponês; Uma Análise Literária-Cultural das parábolas em Lucas. Trad. Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo: Vida Nova, 1985. 381 p.


BARCLAY, William. El Nuevo Testamento; Juan II. Trad. María Teresa La Valle. Buenos Aires: Ediciones La Aurora, 1984. Vol. VI. 318 p.


CÉSAR, Kléos Magalhães Lens. Vocação; Perspectivas Bíblicas e Teológicas. Viçosa: Ultimato, 1997. 173 p.


FILHO, João de Souza. Dons Espirituais; O Poder de Deus em Você. Belo Horizonte: Atos, 1995. 162 p.

JONES, Martyn LLoyd-Jones. Pregação e Pregadores. Trad. João marques Bentes. São Paulo: Fiel, 1984. 239 p.

KELLER, W. Phillip. O Cordeiro de Deus. Trad. Myryam Talitha Lins. Belo Horizeonte: Betânia, 1984. 103 p.


KNIGHT, Lida E. Quem é Você no Corpo de Cristo? 3a ed. Campinas: LPC, 1998. 224 p.


MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Provérbios; Princípios Para Uma Vida Feliz. 2a ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1979. 214 p.


NEE, Watchman. Autoridade Espiritual. Trad. Yolanda M. Krievin. U.S.A.: Vida, 1979. 240 p.


OLIVEIRA, Paulo César Celestino de. O Pastor segundo os Ensinos do Mestre. Governador Valadares: 2002. 90 p.


SILVA, Clemir Fernandes. O Ministério Cristão. Rio de Janeiro: JUERP, 3o trimestre 1995. 64 p. Revista Compromisso.


SPURGEON, Chalrles Hadon. Lições aos Meus Alunos; Homilética e Teologia Pastoral. Trad. Odayr Olivetti. São Paulo: PES, 1990. 244 p.


YOUSSEF, Michael. O Estilo de Liderança de Jesus. Trad. Ruth Vieria Ferreira. Belo Horizonte: Betânia, 1987. 168 p.

—————————
[1] OLIVEIRA, Pulo Cesar Celestino de. O Pastor Segundo os Ensinos do Mestre, pp. 5.

[2] BARCLAY, William. El Nuevo Testamento; Juam II, pp. 63, 64. Vol. VI.

[3] MESQUITA, Antônio Neves. Estudo no Livro de Provérbios; Princípios Para uma Vida Feliz, pp. 185.

[4] Filosofia bastante difundida no mundo pós-moderno e que se tem embrenhado nos arraiais evangélicos.

[5] NEE, Watchman. Autoridade Espiritual, pp. 37 (para maiores explicações sobre a autoridade espiritual de Moisés e o pensamento do autor faz-se necessária a leitura deste livro, supra citado).

[6] Barclay aplica ao líder cristão este nome de “condutor”, talvez tende em mente o pastor de ovelhas, pois neste texto que está interpretando se diz que os líderes são “pastores”, daí a idéia de um condutor, ou seja, como o pastor conduz as ovelhas pelo deserto, assim o condutor (pastor cristão, ou líder) deve conduzir às suas ovelhas.

[7] BARCLAY, William. El Nuevo Testamento; Hebreos, pp. 205, 206. Vol. XIII.

[8] YOUSSEF, Michael. O Estilo de Liderança de Jesus; pp. 38.

[9]SILVA, Clemir Fernandes. O Ministério Cristão, pp. 20.

[10] CÉSAR, Kléos Magalhães Lenz. Vocação; Perspectivas Bíblicas e Teológicas, pp. 44.

[11] BARCLAY, William. El Nuevo Testamento; Juan II, pp. 311. Vol. VI.

[12] Idem, pp. 312.

[13] BARCLAY, William. El Nuevo Testamento; Hebreos, pp. 200. Vol. XIII.

[14] BARCLAY, William. El Nuevo Testamento; Juam II, pp. 312. Vol. VI.

Ensine a crianca no caminho e de varadas se desviar dele!!!

 

Ensine a crianca no caminho e de varadas se desviar dele!!!

Segundo o jornal Estadao Lula assinou um projeto de lei onde diz que os pais nao podem mais corrigir os filhos com palamadas:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,lula-envia-ao-congresso-projeto-de-palmada-em-criancas,581047,0.htm
Isto contraria o que nos ensina a Palavra de Deus que disse que devemos corrigir a crianca com vara (Proverbios 29.15), Nao concordo em palamadas pois nao é bílbico, na verdade a mao era usada somente para acariciar as criancas e a vara para dsciplinar para que as criancas nao tivesem a mao como algo ruim e sim como algo para que os pais dessem carinho. Eu louvo a Deus por cada chinelada, varada, que a minha me deu, porque sei que ela corrigia com amor e carinho. É claro que um correcao nao deve ser para matar a crianca, como a Bílbia mesmo fala, e quem nao corrigi a seu filho a Bíblia diz que este também nao ama (Proverbios 13.24) e ainda que naquele momento esta varada doa, trará depois momentos de alegria tanto para os pais como para os filhos (Proverbios 13.24).
A nao muito tempo atras a psicologia disse que nao deveria corrigir os filhos, mas agora voltou atrás, e quanto a afirmacao de Lula sobre corrupcao sabemos que desde a queda de Adao o homem é corrupto e por isto precisa ter um verdadeiro encontro com Deus para nao aparecer em videos fazendo oracoes agradecendo proprinas.
Que Deus intervenha em mais esta situacao em nosso país e que os povo de Deus nao se cale diante das incertezas humanas em desacordo com a Palavra de Deus. Amém!
Neste link abaixo vc encontra um texto mt bom em espanhol sobre este assunto:
http://www.creced.com/spanish/articulos/hogar/varadisciplina2.html

Entre O Essencial e Tudo Mais


Porque trocamos o essencial pelo transitório, pelo momentaneo?Porque trocamos o que é essencial pelo urgente?Porque trocamos o esencial por “tudo mais” que aparece e parece ser mais importante que O Essencial?

Quando lemos a passagem bíblica de Marta e Maria, percebemos que nosso Coracao fica perplexo ante a resposta de Jesus a Marta, nao porque achamos que seja uma resposta inconveniente, mas porque recriminamos Marta por se ocupar com tudo mais, e elogiamos Maria, pois ela está dentro da vontade de Deus, e nao apenas faz alguna coisa, mas principalmente porque percebe O Essencial.

O Essencial é estar ao lado, aos pés DAquele que é a Essencia de tudo, Jesus.

O tudo mais sao os afazeres, as preocupacoes e precaucoes que tomanos na vida para que tudo esteja bem definido dentro do nosso controle. Na busca indiscriminada por este controle, e por tudo mais, perdemos A Essencia.

É por isto que nao nos importamos mais em ir a Igreja. É por isto que estar com a família, está sempre depois de tudo mais.

Onde voce perdeu sua essencia? Quando foi que deixou o Essencial de lado e comecou a reclamar porque outros nao lhe ajudam, quando na verdades só precisava escolher.

A resposta de Jesus ás indagacoes de Marta, por sua irma Maria estar quieta aos pés de DEle, foi uma mensagem simples e direta: “Ela escolheu a melhor parte!” Ou seja: Ela escolheu O Essencial".

Quero lhe desafiar a nao se perder no vazio do "tudo mais" e escher sua vida do que é Essencial, do que realmente é importante.

Faca uma experiencia esta semana antes de fazer o “tudo mais”, dedique-se ao Essencial. Retire meia hora por dia para orar e ler a Bíblia e peça a Deus que lhe mostre realmente o que Ele tem de esencial para voce e deixe o "tudo mais" de lado e prossiga somente no essencial.

Seguramente “tudo o mais” que voce esta buscando, as respostas as suas perguntas, as lutas que tem enfrentado serao orientadas pelo Essencial e voce poderá me dizer o que Ele fez em sua vida nesta semana de experiencia.

Voce ficara tao impressionado que nao quererá mais deixar O Essencial de lado, pois o Essencial é eterno e o “tudo mais” é passageiro.

Que Deus lhe abencoe muito!


Pr. Uanderson Pereira da Silva.