domingo, 6 de março de 2011

Culto Morto por Geremias de Assis Antunes

CULTO MORTO

Geremias de Assis Antunes

Culto Morto, seria esta uma expressão correta? Existe mesmo o tal Culto Morto? Se existe o que estaria  levando o Culto à Morte?

Provavelmente, você já deve ter ouvido alguém falar e, se ainda não ouviu, pode preparar-se; e dentro dessas hipóteses, talvez você mesmo já tenha proferido tais palavras. O Culto encerrou e ali mesmo no pátio do Templo aparecem os comentários de que o Culto parecia mais um “velório”; o Culto hoje foi “paia”; o Culto estava “frio”;  Enfim, qual seria o tipo de Culto que nos levaria a ter tal sentimento?

“... Eu sei as tuas obras, tens nome de que estás vivo, mas estás morto” [ Apocalipse 3:1 ]

Veja que perigo! Tem aparência de vivo, mas está morto; tem tudo pra estar vivo, mas está morto. É como se num velório estivéssemos e ouvíssemos aquela célebre frase: “Veja, parece que está dormindo”. Mas, com certeza, infelizmente, aquele no caixão está morto, por melhor que seja sua aparência.

Triste é sabermos que essa situação está bem presente em nosso meio. Na Igreja de Cristo, em sua grande parte, muitos  têm vivido apenas de aparência. Vivendo de rótulos e não podemos  negar que apenas um membro do Corpo tem o poder de contaminar todo o Corpo, por causa de uma vida longe da Comunhão com Deus, levando a  atitudes imperfeitas e reprovadas diante do Criador.

A Igreja, destes últimos tempos, está doente; “muitos já morreram e outros ainda estão para morrer”. A todos isto é notório, pois, os Cultos de Oração não são mais os mesmos; as chamadas “séries de conferências” também não são mais as mesmas; o Louvor e a Adoração também não são mais como dantes eram.

O conselho dado à Igreja de Sardes e que serve para muitas Igrejas de hoje é lembrar, guardar e arrepender-se [ verso 3 ]. Lembrar da Sã Doutrina, quando por muitos tem sido esquecida e cada um procura viver do jeito que melhor lhe satisfaz; o lembrar, tão somente, não seria o suficiente necessário seria lembrar e ter na vida e indo ainda mais além o arrependimento.

Quantos, dentro de nossas Igrejas, cantam, tocam, pregam, ensinam na Escola Bíblica Dominical, sentam ao seu lado no banco, mas, infelizmente, tem aparência de estar vivo, mas está morto.

Um morto não pode prestar Culto; um morto é impossibilitado de Adorar; um morto não tem sabedoria; um defunto não tem como temer ao Senhor. Então poderíamos esperar um Culto Vivo? Poderíamos, dentro desse triste aspecto, aguardar uma Adoração Perfeita? De maneira nenhuma.

A indiferença e a falta de vida têm transformado os Cultos em rituais; transformado o momento de Adoração, o qual deveria ser constante, em momentos de tédio e nostalgia.

Mas, pela Graça e Misericórdia do Senhor ainda existem “aqueles que não se contaminaram” pois, buscam a cada dia uma Renovação Espiritual.

Se o seu viver tem sido um “viver morto”, clame pela misericórdia de  Deus; mantenha uma vida de oração e de comunhão com Deus e com os irmãos. Seja forte e ore por aqueles que estão fracos. procure “meditar dia e noite” na Palavra. Se você está morto, conseqüente, o seu Culto e a sua Adoração estarão mortos; todos precisam entender isso. Jesus disse: “...quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá”.

Creia você; creiamos nós pois, pára Deus “todas as coisas são possíveis”. Ele tem o Poder de mudar a história.

Amém.



Governador Valadares, 16 de abril de 2008
                                       09h55min

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